terça-feira, 31 de maio de 2011

Véspera


Véspera de meu Aniversário, e eu nem estou ansiosa como costumava ficar há alguns anos atrás. Não gosto disso! Dessa 'não ansiedade'. Ela já me acontece há um tempo. Não sinto mais aquele frio na barriga; aquela inquietação de aniversariante; a insônia. Nada disso existe. Agora penso que amanhã será só mais um dia, como outro qualquer. E que será colorido apenas pra mim. Ou, talvez, nem isso. Mas que só eu sei realmente a importância dele. Não espero grandes feitos: homenagens; lembranças de pessoas distantes, ou sumidas; presentes; nada disso. Apenas aquele "Parabéns" de alguns mais próximos, e daqueles que lembram-se da data por meio de redes sociais. Isso ajuda a não me decepcionar com aqueles que não se lembrarão. Mas, mesmo com este sentimento, meu íntimo sabe o significado desta data, e ele me avisa para ter cuidado: embora esteja tudo quieto comigo agora, amanhã quando eu abrir os olhos poderá nascer comigo uma louca euforia.

by: Jenny!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nossos Remos


 "Cada um deve remar com os remos que tem", diz um ditado popular. Ele não diz: remem com os remos dos outros ou roubem os remos do próximo, tenham inveja deles e, logo em seguida, faça-os em pedaços. Muito menos diz pra comparar os nossos com os de outras pessoas (embora a gente compare assim mesmo).

Se a vida fosse uma espécie de rio largo. Se as nossas realizações estivessem em suas margens e tivéssemos apenas um barco e dois remos, o que faríamos? Obviamente remar em direção à terra firme. Na vida real as coisas mudam de figura, são mais complexas. As possibilidades, adequadas ou não, são muitas, como disse no início do texto. Uma coisa é certa: não usar os nossos remos nos distancia muito do que chamamos de realização.

Não temos garantia de nada. Se felicidade existe, só pode ser conhecida no ?ntimo, se for construída com o material que temos em nós. Ou seja, nossos remos, mesmo sendo precários. Só eles podem nos botar na cabeça que a nossa vida não é o palco que o outro pisa para ser feliz, nem o outro é o palco para tornar isso possível. O outro pode compartilhar da nossa felicidade, mas não é ele quem a constrói. No máximo, pode fazer a gente perceber que é preciso ser mais do que uma simples coisa. Não é o outro que nos torna pessoa, isso é tarefa nossa. Ele vai apenas reconhecer aquilo que nos tornamos. E, dependendo da conveniência dele, vai estimular a continuação da pessoa ou da coisa que escolhemos ser.

Não sabe se expressar, trate de aprender. Precisa escrever, comece a ler e volte a rabiscar. Quer voltar a estudar, vai se sentir um imbecil, achar que não sabe mais nada, mas cada coisa que a gente aprende faz diferença. Quer mais amor, ame a você e seja amável. Quer ser admirada, saia do aparente, surpreenda. Se a pessoa em questão n?o quer seu amor, procure quem queira. Se não tem beleza física, bote beleza na alma, nas palavras. Acha que para mim tudo é fácil, tenha certeza que não. Se quiser a fórmula, não tenho. Mas se sua vida é amarga, faça alguma coisa, sei lá, vá comer doce de mamão.

Se decidirmos usar nossos remos, devemos saber que não temos braços iguais, a mesma agilidade e temos ritmos diferentes. Remamos menos ou mais rapidamente. Levamos mais tempo pra chegar que outros e nos distraímos com a paisagem enquanto para outros sá a chegada importa. Não existe uma única forma de remar. Contudo existe a pior forma de conduzir o barco (ou não conduzir): permitir que outros neguem a existência dos nossos remos. Quando os outros conseguem nos convencer de que nossos braços são inúteis, teremos cada dia mais dificuldade em tudo.

Se não usar seus remos, vai permitir que tomem conta de sua vida. E, como a sua não é a vida do outro, a qualquer momento o outro pode abandonar a sua. E você ficará com remos estranhos na mão, como se não fossem seus. Ainda assim, você pode retomar a posse dos seus despedaçados e esquecidos remos e começar de novo.
A vida é incerta, os dias ruins e sem vento vão chegar e exigir mais de nós. Não aceitar isso é sofrer em dobro. Como diz outro ditado, "quando não houver vento, reme". Portanto, não devemos esperar os ventos favoráveis, vindos do acaso ou dos outros, devemos usar, urgentemente, os nossos intransferíveis remos.


(Gecildo Queiroz)

Meu texto preferido deste autor que tanto admiro!

sábado, 28 de maio de 2011

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"O tempo do medo acabou; agora começa o tempo da esperança"

(Maktub - Paulo Coelho)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meu Jardim!



Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores 
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores 
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores 
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho 
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho 
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho 
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim.

(Vander Lee)

segunda-feira, 23 de maio de 2011


E se quiser saber se eu fico bem assim,
Confie em mim:
É impossível ser melhor
Muito ajuda quem não atrapalha
Em qualquer canto tem outro canalha
Eu não fico só
(♪)

(Bruna Caram)

domingo, 22 de maio de 2011

Reflexão!


Imagine uma lagarta. Passa grande parte de sua vida no chão,
olhando os pássaros, indignada com seu destino e com sua forma.
“Sou a mais desprezível das criaturas”, pensa.
“Feia, repulsiva, condenada a rastejar pela terra”.
Um dia, entretanto, a natureza pede que faça um casulo.


A lagarta se assusta – jamais fizera um casulo antes.
Pensa que está construindo seu túmulo, e prepara-se para morrer.
Embora indignada com a vida que levou até então,
reclama novamente com Deus.
“Quando finalmente me acostumei, o Senhor me tira o pouco que tenho”.
Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim.
Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta.


Pode passear pelos céus, e ser admirada pelos homens.
Surpreende-se com o sentido da vida e com os desígnios de Deus.

(Maktub - Paulo Coelho)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Não Aprendi Dizer Adeus


Não aprendi dizer adeus.
Talvez por ser uma palavra tão forte,
Talvez por não ter tido tempo de aprender,
Ou talvez porque não quisera aprender.
Mesmo assim você teve que partir
Mas por que tão cedo?
E eu ainda tão pequenina, tinha tanto pra te dizer
E nem deu tempo te conhecer.
Há tanto tempo uma saudade me corre
É impossível evitar
Se te encontro na melodia de uma canção,
Nas palavras de um poema,
Nas cores de um girassol.
Se teves que me deixar, que sejas então feliz
Seja comigo ou com Deus.
Sei que estás no no melhor lugar.
Triste mesmo não é o ADEUS
E sim a certeza de um NUNCA MAIS.
Mas para uma filha, uma mãe nunca morre
Pois uma pessoa só morre de verdade
Quando ela deixa de existir dentro de outra.
Então você não morreu,
Você está bem viva dentro de mim.
Você vive em meus pensamentos,
Em minhas lembranças,
E eternamente em meu coração.
Deus te chamou para fazer-lhe companhia
E de companheira me deixou a saudade.
Saudade de Mãe é a maior e mais dolorosa que existe.
Saudade de Mãe é algo sem jeito
Chega a qualquer momento
Supreendente e avassaladora.
Já que realmente não aprendi dizer adeus
Me resta apenas te dizer:
-Oh Mãe, que saudade eu sinto de você

(Jennifer Muriel S. Almeida)

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães


Este é um dia especial para toda família. Comemora-se a existência da âncora de nossa vida: Nossa Mãe. Este ser tão forte, iluminado, abençoado e tão grandioso. São inúmeros os adjetivos que à elas podem ser dirigidos. Mas, hoje, quero chamar atenção para os filhos. É importante que você saiba reconhecer o valor de sua mãe. Não espere perdê-la para fazer isto. Reconheça e demonstre. Diga o quanto ela é importante pra você; diga como você gosta de quando ela faz aquela comida, ou quando ela fala com você daquele jeitinho que só ela sabe; que gosta do cheiro dela; diga que a ama. Faça-a saber de seu sentimento por ela; do valor que ela tem pra você. Mas faça isso agora, não espere para amanhã. Amanhã pode ser tarde.

Encontrei este vídeo, e achei bem propício para completar a mensagem que quero passar.


FELIIZ DIIA DAS MÃES À TOODAS !!!